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Marília amarga 221ª posição em ranking de qualidade da internet no Brasil

Cidade tem pior desempenho entre municípios de médio porte do Estado de São Paulo, segundo o IPS Brasil

Por: Redação
29/07/2025 às 15h06
Marília amarga 221ª posição em ranking de qualidade da internet no Brasil
Marília tem uma das piores conexões de internet entre cidades paulistas, aponta ranking nacional - Bruno Peres/Agência Brasil

Marília ficou na 221ª colocação entre os 5.570 municípios brasileiros no ranking do IPS Brasil (Índice de Progresso Social), que avaliou a qualidade do acesso à internet no país. A cidade obteve nota 75,28, em uma escala de 0 a 100, ficando atrás de diversos centros regionais e sendo o pior desempenho entre cidades de médio porte no Estado de São Paulo.

O índice analisa a qualidade da rede móvel (4G/5G), a densidade da banda larga fixa e a cobertura da telefonia móvel. Entre as cidades paulistas com melhores avaliações estão Bauru (45º lugar e 78,62 pontos), Araraquara (60º e 78,04), São Carlos (64º e 77,92), Ribeirão Preto (69º e 77,62), Presidente Prudente (72º e 77,57), Araçatuba (94º e 77,09) e São José do Rio Preto (99º e 77,01).

O primeiro lugar nacional ficou com Armação de Búzios (RJ), que obteve nota 91,02. Segundo o levantamento, Búzios lidera o ranking por estar em uma das regiões mais desenvolvidas economicamente do país e por ser um importante polo turístico de alto padrão.

O levantamento do IPS Brasil também revela um desempenho preocupante na microrregião de Marília, outras cidades também ficaram abaixo da média nacional. Garça aparece na 348ª colocação, com 74,07 pontos, enquanto Pompeia alcançando 226º lugar com 75,33 pontos. Já Vera Cruz registrou apenas 66,69 pontos (1.550º lugar), Quintana ficou em 1.184º com 68,47, Alvinlândia aparece em 903º com 69,86, Lupércio em 507º com 72,59 e Álvaro de Carvalho teve um dos piores resultados, com 62,16 pontos, na 2.499ª colocação.

O IPS Brasil é desenvolvido por diversas instituições, como o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Fundação Avina, o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, a iniciativa Amazônia 2030, a Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento e o Social Progress Imperative. O objetivo do índice é mapear indicadores que vão além da renda e avaliam o bem-estar da população sob diversos aspectos, como saúde, educação, meio ambiente e conectividade.

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