O número de mortes no trânsito de Marília se manteve estável no primeiro semestre de 2025, mas o perfil das vítimas mudou significativamente. Segundo dados do Infosiga-SP, plataforma do Detran de São Paulo, a cidade registrou 16 mortes no trânsito entre janeiro e junho deste ano - o mesmo total verificado no mesmo período de 2024.
O balanço inclui ocorrências em vias urbanas e nas rodovias que cortam o município. Apesar da estabilidade numérica, houve alterações importantes nos grupos de risco. As mortes de motociclistas aumentaram 150%, saltando de 4 para 10 vítimas fatais. Com esse aumento, os condutores de motos passaram a representar o grupo com maior número de mortes em Marília.
Por outro lado, ciclistas e pedestres tiveram redução significativa na letalidade. Entre os ciclistas, houve uma queda de 80% nas mortes: de cinco óbitos no primeiro semestre de 2024 para apenas um no mesmo período de 2025. No caso dos pedestres, a queda foi de 83,3%, passando de seis mortes para duas neste ano.
Também houve recuo nas mortes envolvendo automóveis. Em 2024, foram quatro vítimas fatais, contra duas neste ano - uma redução de 50%. Ainda assim, as rodovias permanecem como os locais mais perigosos, concentrando 62,5% dos óbitos. As ruas e avenidas de Marília foram responsáveis por 31,3% dos casos.
O levantamento mostra que os horários mais recorrentes para acidentes fatais foram pela manhã e no período noturno, entre 18h e meia-noite. Em ambos os períodos foram registradas cinco mortes. A sexta-feira foi o dia da semana com mais ocorrências fatais, somando cinco casos.
O perfil das vítimas também se manteve semelhante aos anos anteriores: 75% dos mortos no trânsito eram homens. A faixa etária mais atingida foi entre 20 e 24 anos.