A Prefeitura de Marília gasta cerca de R$ 784 mil por mês em aluguéis, o que representa R$ 9,4 milhões por ano com a locação de imóveis públicos. Os dados constam da última relação de contratos de locação divulgada no Portal da Transparência da Prefeitura, publicada em 6 de junho.
Ao todo, 71 imóveis estão locados atualmente pela administração municipal, entre prédios de secretarias, unidades de saúde, serviços sociais e até instituições estaduais e federais mantidas por convênios com o município.
O imóvel mais caro alugado pela prefeitura é um prédio que ocupa um quarteirão da avenida Santo Antônio, onde funcionam diversos setores da administração. O custo mensal da locação é de R$ 97 mil. Em segundo lugar está o imóvel destinado à Faculdade de Tecnologia (Fatec) e à Escola Técnica Estadual (Etec), localizado na avenida Castro Alves, com R$ 50 mil mensais de aluguel.
Na mesma rua, outro prédio abriga a Secretaria Municipal da Saúde, com valor de R$ 45 mil por mês. O quarto maior gasto é com o imóvel da Central de Ambulâncias, também na Castro Alves, ao custo de R$ 40 mil mensais.
Outras locações envolvem estruturas de apoio, como o estacionamento de veículos da Secretaria da Educação (R$ 14 mil), a Biblioteca Municipal João Mesquita Valença, na rua São Luiz (R$ 12,5 mil), e o Ganha Tempo, na avenida das Indústrias, que custa R$ 19,7 mil por mês.
Além dos próprios órgãos municipais, o município também banca imóveis utilizados por autarquias estaduais e programas federais. No caso do Estado, além da Fatec e Etec, a Prefeitura também custeia os aluguéis do Bom Prato R$ 10,7 mil e o Procon R$ 8,2 mil.
Para atender a programas federais, a Prefeitura mantém imóveis locados para serviços como o Serviço de Residência Terapêutica (SRT), que conta com quatro unidades e custo mensal de R$ 18,2 mil, além do Capsi (R$ 12 mil), Remédio em Casa (R$ 9,8 mil), Cadastro Único (R$ 9 mil), Caps (R$ 8 mil), Centro de Convivência (R$ 8 mil), Cras (R$ 3 mil) e a Farmácia Popular da Zona Sul (R$ 3,1 mil).
A Justiça Eleitoral também está na lista dos 71 imóveis, com um prédio locado com recursos municipais no valor de R$ 28 mil por mês. Outro imóvel, na avenida Tiradentes, abriga cartórios e gabinetes de juízes das varas criminais e da Fazenda, com custo de R$ 19,6 mil mensais.