A cidade de Marília ultrapassou a marca de 194 mil veículos em circulação até junho deste ano, segundo dados do Ministério dos Transportes compilados pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito). O número representa um crescimento de 11,63% em relação a 2020, quando o município contabilizava cerca de 173 mil veículos registrados. Em números absolutos, são 20 mil a mais nas ruas da cidade em cinco anos.
O levantamento revela que a frota de motocicletas foi a que mais cresceu, com aumento de 14,17% - passando de 36 mil para 41 mil motos. Já os automóveis somam hoje 106 mil unidades, alta de 6,53% em relação aos 99 mil registrados em 2020.
Além disso, o perfil da frota mariliense inclui 13.290 caminhonetes, 11.801 motonetas, 7.359 camionetas, 3.695 caminhões, 3.197 reboques, 2.356 utilitários, 1.496 semi-reboques, 1.327 caminhões-tratores, 845 ciclomotores, 589 ônibus, 424 microônibus, 62 sidecars e 27 triciclos.
Ao todo, os veículos estão distribuídos entre os 243 bairros e mais de 2.400 ruas do município.
A cor predominante dos veículos segue a tendência nacional: o branco lidera com 45.938 unidades (23,67%), seguido pelo preto com 38.171 (19,67%) e o prata, com 36.318 (18,71%). Também há significativa presença de veículos cinza (11,67%), vermelhos (10,08%), azuis (7,36%), verdes (3,41%) e bege (2,10%).
Quando se analisa o tipo de combustível, os veículos flex representam a maior parte, com 85.707 unidades (44,16%). Em seguida, aparecem os movidos a gasolina, com 80.677 (41,56%). Já os movidos a diesel somam 11.167 (5,75%) e os exclusivamente a álcool, 10.006 (5,15%).
O aumento expressivo da frota reflete diretamente no fluxo intenso e nos gargalos urbanos, principalmente em regiões com maior concentração populacional e comercial. Avenidas como Tiradentes, das Esmeraldas, Saudade, João Ramalho, Ermelinda Clarice Sanches Casarini, além das tradicionais vias do Centro como Pedro de Toledo, Sampaio Vidal e Rio Branco, enfrentam diariamente trânsito lento e congestionamentos, especialmente nos horários de pico. A Rodovia do Contorno e acessos às escolas e centros comerciais também estão entre os principais pontos críticos do tráfego local.