O município de Marília, com seus 237.627 habitantes, abriga 1,34% deles, ou 3.190 pessoas em favelas, comunidades urbanas ou submoradias, inadequadas para a habitação segura de seres humanos, revelam os dados do Censo 2022 divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 1.222 domicílios existentes em 13 localidades que servem de local de abrigo, sem rede de esgoto, sem coleta de lixo, entre outras precariedades.
Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.
Um morador de favela é uma pessoa que vive em um conjunto habitacional popular, informal, com alta concentração de pessoas e baixa renda. Segundo os novos dados do IBGE, possui idade média de 28 anos, sendo 104 homens para cada 100 mulheres e 35,6 pessoas com 60 anos ou mais para cada 100 pessoas com até 14 anos.
Apenas 10% é analfabeta. A maioria é parda, 51,29%, seguida de branca, 35,33%, negra, 12,95% e 0,13% de amarela.
A maior delas é a da Vila Barros, com 592 moradores em 226 domicílios, seguido do Argolo Ferrão, com 492 pessoas em 206 domicílios, Parque das Azaléias (380 pessoas em 146 domicílios), Tófolli (263 pessoas em 103 domicílios), Santa Antonieta II (222 pessoas em 79 domicílios), Parque das Nações (206 pessoas em 87 domicílios), Jardim Eldorado ou Bronks (203 pessoas em 83 domicílios), Jardim Santa Paula (196 pessoas em 74 domicílios), Alcides Matiuzzi (192 pessoas em 68 domicílios), Jardim Virgínia ou Bugrinho (143 pessoas em 55 domicílios), Parque das Vivendas (141 pessoas em 40 domicílios), Trilhos da Fepasa (92 pessoas em 32 domicílios) e Homero Zaninoto (68 pessoas em 23 domicílios).