O Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) já foi extinto, a empresa privada que explora o serviço para todos os marilienses já está operando e cobrando a conta de água há dois meses, mas uma dívida recente não paga, de R$ 9.696.734,40, pode se transformar em um legado de quatro anos ou 48 meses caso os vereadores da cidade aprovem o parcelamento das contas de julho, agosto e setembro que não foram pagas.
O prefeito Daniel Alonso (PL) protocolou no final de outubro na Câmara Municipal o Projeto de Lei que autoriza a Agência Municipal de Água e Esgoto de Marília - AMAE a celebrar acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, objetivando o parcelamento de débito decorrente do consumo de energia elétrica compreendido por contas vencidas.
Uma conta de quase R$ 10 milhões, que parcelada em 48 vezes, a começar em dezembro agora, se tornariam parcelas mensais de R$ 202.015,30.
Daniel Alonso justifica no pedido que precisa da autorização dos vereadores que tal parcelamento se faz necessário em razão da própria transformação do Departamento de Água e Esgoto de Marília - DAEM na Agência Reguladora denominada Agência Municipal de Água e Esgoto de Marília - AMAE, que ao deixar de possuir arrecadação própria pela prestação de serviços decorrentes do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário, atividades essas, que passaram a ser de responsabilidade da iniciativa privada empresa RIC Ambiental - Água e Esgoto de Marília S/A por meio da celebração do contrato de concessão CST 1.720/2024, não possuem recursos financeiros previstos para cumprir com a provisão já esperada, do consumo de energia.
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