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Gastos com alimentação e bebidas em Marília registra alta de 11,3%

Pesquisa IPC Maps aponta que Setor de Alimentação e Bebidas ampliou participação no mercado consumidor nacional

21/11/2024 às 23h39 Atualizada em 26/11/2024 às 00h07
Por: Redação
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em alta, as despesas das famílias marilienses com alimentação  bebidas dentro e fora do domicílio deverão somar, até o final de 2024, mais de R$ 1,4 bilhão, o que representa um acréscimo de 11,3% em relação ao ano passado, quando respondeu por R$ 1,2 bilhão. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.

Nos cálculos acima, são levadas em conta tanto despesas com alimentação e bebidas no domicílio (alimentos “in natura”, industrializados, preparados e agregados como sacolão, varejão, cestão, etc, além de bebidas e infusões como sucos artificiais, cafés moídos e solúveis,

chás, refrigerantes, cervejas, aguardentes, vinhos e outras bebidas alcoólicas), quanto fora dele (refeições, lanches, cafés da manhã, refrigerantes, cafezinhos, caldos, cervejas, chopes e outras bebidas alcoólicas).

Do total de gastos previstos para todo o ano de 2024, de R$ 1.403.016.719, a maioria vai para a alimentação no domicílio, de R$ 882.141.055,00, seguido da alimentação fora de casa, de R$ 412.871.326,00. O gasto com bebidas é de R$ 108.004.338,00.

O maior consumo é da Classe C, de R$ 578 milhões, seguido da Class B, de R$ 525 milhões. A Classe A é de R$ 177 mi e a Classe D/E é de R$ 121 mi. Já o aumento do consumo em comparação a 2023 foi maior para a Classe C, de 19,7%, seguido da D/E, de 16,8%, e da A, de 16,3%. Já a Classe B registrou 0,9% de aumento no consumo.

Já as despesas das famílias brasileiras de uma forma geral, atinge mais de R$ 1 trilhão em todo o território nacional, o que representa um acréscimo de 9,3% em relação ao ano passado, quando respondeu por R$ 929,5 bilhões.

Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 259,5 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta – de 26,8% - nas despesas do setor, resultando em mais de R$ 17,1 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo presença nesse mercado, estão os estados de Amapá (-11,5%), Roraima (-8,6%) e Rondônia (-4,6%).

Com o consumo em ascensão também sobe a quantidade de serviços alimentícios. Segundo o IPC Maps, de 2023 para cá, 43.826 novas unidades foram abertas - um acréscimo de 2,7% -, totalizando atualmente 1,6 milhão de estabelecimentos existentes no País.

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