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Uso de bicicleta cresce e falta de vias exclusivas aumenta risco de acidentes

Cidade conta com 22 quilômetros de ciclofaixas instaladas, porém todas são desconexas; usuários pedem vias nos principais corredores de tráfego

19/11/2024 às 00h02 Atualizada em 24/11/2024 às 03h07
Por: Redação
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Na Avenida Sampaio Vidal, principal via do centro, ciclistas precisam competir com carros, caminhões, ônibus e motos para poder circular
Na Avenida Sampaio Vidal, principal via do centro, ciclistas precisam competir com carros, caminhões, ônibus e motos para poder circular

A instalação insuficiente e desconexa das ciclofaixas exclusivas nas vias urbanas de Marília não contribui para se ampliar ou garantir a segurança dos ciclistas de Marília.

Com apenas quatro avenidas e uma alameda o uso da bicicleta como transporte, em franco crescimento, continua a ser um equipamento de alto risco de acidente de trânsito.

São 22 quilômetros de ciclofaixa em todo Município, distribuídos na região Norte, na avenida Benedito Alves Delfino, com seis quilômetros, e na avenida Luzia dos Santos Alves, com 1,3 km. Região Leste, na avenida Das Esmeraldas a ciclofaixa tem 7,8 quilômetros (começando em Lácio até avenida das Roseiras), seguindo pelas avenida Maria Cecília Alves, no bairro Cascata e na Alameda Joaquim Cavina, com mais 6,8 quilômetros.

Em 2022, 3,77 milhões de unidades foram vendidas,  segundo a Aliança Bike. Com a redução do preço médio ao consumidor dos modelos elétricos, caindo 3,9% em relação a 2021, as bicicletas à bateria também tem ajudado nesse crescimento. Ao mesmo tempo em que o mercado cresce, aumenta também o número de acidentes.

Entre janeiro de 2015 e janeiro de 2023, 2.811 ciclistas perderam a vida. De acordo com o Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), 56,4% dos acidentes que aconteceram ao longo desses oito anos foram em ruas e avenidas e 33,93% em rodovias.

Uma infraestrutura específica para o uso das bicicletas é essencial para o incentivo dos ciclistas. As cidades têm investido pouco em ampliação de ciclovias e ciclofaixas. A falta dessa estrutura ocasiona, dentre muitas situações, acidentes de trânsito.

Para os ciclistas que procuraram o Jornal A Cidade para denunciar o descaso, a principal queixa foi ausência de ciclofaixas nas principais avenidas que são corredores de tráfego na cidade, como a Avenida Rio Branco, que escoa todo tráfego da Zona Oeste, da Avenida República e Castro Alves, que escoam boa parte do tráfego da Zona Norte, e das Avenidas João Ramalho e Tiradentes, que escoam boa parte do tráfego da Zona Sul.

Pior, ciclistas denunciam irregularidades na ciclofaixa da Alameda Cavina. Em um trecho, ela foi instalada de forma errada, obrigando os ciclistas a passarem em trecho de gramado, por meio de um canteiro central, e em outro, ao lado de um bueiro e de um buraco, também sobre um canteiro central. Por ainda ser mal sinalizado, os ciclistas acabam ingressando em via na contramão, correndo ainda mais risco de acidentes.

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