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Nova norma garante sobrevida dos 206 orelhões que ainda existem em Marília

Mesmo sendo pouco usados, cerca de quatro ligações por dia, em média, serviço é necessário e essencial para se atender locais ou populações que ainda não tem acesso ao celular

16/11/2024 às 15h26 Atualizada em 26/11/2024 às 00h08
Por: Redação
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Nova norma garante sobrevida dos 206 orelhões que ainda existem em Marília

A era dos orelhões acabou, mas seu uso e necessidade ainda persistem, mesmo longe do que foi há 30 anos, quando não se existia a telefonia móvel e era restrito o acesso à telefonia fixa. Se em Marília existia quase um orelhão em cada esquina, hoje são apenas 206 aparelhos. Segundo dados da Anatel, há aproximadamente 97,6 mil orelhões em todo o Brasil (sendo 32.630 no estado de São Paulo) - dos quais quase metade estão em manutenção.

Ainda segundo dados da agência, a outra metade, em funcionamento, sequer foi utilizada, apresentando uma média de 0,6 créditos ou ligações por aparelho ao mês. Em Marília, seria 124 ligações por mês ou quatro por dia.

Detalhe, as ligações por meio de um orelhão são gratuitas, porque não há meios de pagamento disponíveis.

Dado o relativo baixo tráfego (de ligações) e o alto custo de logística, para se levar cartões emitidos, é mais barato deixar essas ligações abertas e gratuitas.

Os orelhões que hoje existem e funcionam têm essa característica, todos abertos a chamadas sem cobrança.

Em agosto desse ano a Anatel atualizou sua norma de concessão e manteve a obrigatoriedade das concessionárias oferecerem e manterem em funcionamento essas linhas públicas, de uso gratuito inclusive.

Na mesma norma aprovada pela Anatel, a agência passa a entender que as ligações dentro de um mesmo DDD são chamadas locais, com aplicação de tarifas menores. Atualmente, se um cliente deseja realizar uma chamada entre cidades diferentes dentro de um mesmo DDD, ele paga a tarifa Interurbana 1 - que será extinta pela Anatel.

Em relação à manutenção, a Vivo (responsável pelos orelhões de Marília) possui um sistema que detecta defeitos nos aparelhos, além de realizar vistorias periódicas na planta de TUPs (orelhões). A empresa ainda esclarece que, todos os meses, um volume expressivo de cúpulas, postes e aparelhos sofrem atos de vandalismo, exigindo reparos para que os orelhões estejam à disposição do público. Para solicitar reparos, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento 103 15 (ligação gratuita) disponível 24 horas nos sete dias da semana.

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