A falta de uma passarela de pedestres em um trecho crucial da Rodovia do Contorno, a SP-294, em Marília, tem transformado a travessia de pedestres
e ciclistas em um ato de extremo risco. Na região da Vila Coimbra, zona Oeste, entre dois viadutos destinados exclusivamente ao tráfego de veículos,
quem se desloca da área da Chácara São Carlos em direção à Vila Coimbra e outros bairros da zona Oeste da cidade não possui nenhuma estrutura segura para cruzar a rodovia.
A ausência de uma passarela expõe diariamente um grande número de pessoas ao perigo de atropelamento, especialmente nos horários de pico, quando o fluxo de veículos na SP-294 é intenso. A comunidade local solicita há anos por uma solução urgente para garantir a segurança de quem precisa se locomover a pé ou de bicicleta nessa área.
A situação precária da travessia na SP-294, naquele ponto específico, é motivo de constante preocupação entre os moradores. Sem uma passarela, pedestres e ciclistas são obrigados a aguardar brechas no tráfego rápido da rodovia para tentar cruzar as pistas, muitas vezes correndo entre os carros e caminhões que circulam em alta velocidade.
A proximidade dos viadutos, que direcionam aos carros aumenta ainda mais o perigo, pois os motoristas tendem a manter a velocidade, sem esperar a presença de pessoas atravessando a via naquele trecho. A falta de sinalização específica para pedestres também contribui para a insegurança, tornando a travessia uma verdadeira loteria para quem precisa se deslocar entre as regiões da Chácara São Carlos e da Vila Coimbra.
A necessidade de uma passarela naquele ponto da Rodovia do Contorno é uma reivindicação antiga dos moradores da região. O aumento da urbanização e o crescimento dos bairros adjacentes intensificaram o fluxo de pedestres e ciclistas que precisam cruzar a SP-294 para acessar comércios, serviços, escolas e residências.
A ausência de uma estrutura segura não apenas coloca em risco a vida dessas pessoas, mas também dificulta a mobilidade urbana e o acesso a diferentes partes da cidade.
Para o trecho, há previsão das construções de marginais, inclusive anunciada pela classe política de Marília no ano passado. Contudo, ainda não foi oficializado inicio desta benfeitoria.