O perfil do eleitorado de Marília apresenta uma tendência de crescimento expressivo do segmento de eleitores com 60 anos ou mais, além de uma maior participação feminina nas urnas. De acordo com dados recentes do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o número de eleitores seniores na cidade atingiu 44.103, representando 25,52% do total de 172.911 eleitores registrados.
O aumento deste grupo é significativo, com um crescimento de 23,5% entre as eleições de 2020 e 2024. Isso equivale a 8.387 novos eleitores acima de 60 anos. Desses, 24.830 são mulheres e 19.273 homens. Esse crescimento reflete o fortalecimento da voz dessa faixa etária, que, mesmo com o voto facultativo após os 60 anos, tem demonstrado um engajamento crescente e cada vez mais relevante nas decisões políticas.
Em comparação com 2020, quando os eleitores seniores representavam 22,97% do eleitorado de 155.516 pessoas, o aumento desta parcela da população é claro e consistente.
Além disso, a participação feminina também se destaca: 53,8% do eleitorado de Marília, ou 93.034 eleitores, são mulheres, enquanto 46,2% (79.877 eleitores) são homens.
Esses números estão alinhados com o panorama estadual, no qual as mulheres representam 53% do total de eleitores.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os dados detalhados sobre o eleitorado com 60 anos ou mais, destacando as características por faixa etária, gênero, grau de instrução e estado civil. Esses dados são fundamentais para compreender o perfil dos eleitores dessa faixa etária, que possui uma presença crescente nas eleições.
Gênero
Na faixa etária de 60 a 69 anos, o número de eleitores do gênero feminino é de 13.920 (8,05%), enquanto o gênero masculino soma 11.168 (6,46%). Já na faixa de 70 a 79 anos, as mulheres representam 8.133 (4,70%) do eleitorado, enquanto os homens somam 6.097 (3,53%). Para os eleitores com 80 anos ou mais, 2.777 (1,61%) são mulheres e 2.008 (1,16%) são homens.
Grau de Instrução
Os dados sobre o grau de instrução revelam uma realidade educacional diversificada entre os eleitores idosos. Na faixa de 60 a 69 anos, o ensino fundamental incompleto é o mais comum, com 7.701 eleitores (4,45%). Em seguida, 6.156 (3,56%) completaram o ensino médio, e 4.982 (2,88%) possuem ensino superior completo.
O número de analfabetos nesta faixa etária é de 373 (0,22%), e os que sabem ler e escrever, mas não completaram a educação formal, somam 599 (0,35%).
Na faixa etária de 70 a 79 anos, o quadro educacional segue similar, com 5.648 (3,27%) declarando ensino fundamental incompleto. O número de eleitores com ensino superior completo é de 2.695 (1,56%), e 2.084 (1,21%) completaram o ensino médio. Os analfabetos somam 524 (0,30%).
Já para os eleitores com 80 anos ou mais, 1.982 (1,15%) possuem ensino fundamental incompleto, 752 (0,43%) têm ensino superior completo, e 405 (0,23%) são analfabetos. A quantidade de eleitores com ensino médio completo nesta faixa etária é de 460 (0,27%).
Estado Civil
A maior parte dos eleitores de 60 a 69 anos se encontra na condição de casado(a), totalizando 15.252 (8,82%). Os solteiros são 3.753 (2,17%), enquanto os divorciados somam 3.624 (2,10%). O número de viúvos é de 1.788 (1,03%) e os separados judicialmente representam 671 (0,39%).
Para os eleitores de 70 a 79 anos, os casados somam 8.150 (4,92%), seguidos por 2.413 (1,40%) viúvos, 1.501 (0,87%) divorciados, 1.479 (0,86%) solteiros e 326 (0,19%) separados judicialmente.
Já entre os eleitores com 80 anos ou mais, 2.478 (1,43%) estão casados, 1.630 (0,94%) são viúvos, 316 (0,18%) são solteiros, 282 (0,16%) são divorciados e 79 (0,05%) são separados judicialmente.