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Marília registra 136 casos de dengue nas primeiras semanas de 2025

Em 2024, ao longo de todo o ano, foram registradas 10.121 casos confirmados de dengue e 19 mortes

17/01/2025 às 10h56 Atualizada em 19/01/2025 às 00h21
Por: Redação
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Marília registra 136 casos de dengue nas primeiras semanas de 2025

Já são 136 casos confirmados de dengue até o dia 11 de janeiro, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Marília, o segundo do ano. O número representa um aumento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 62 casos.

Em 2024, Marília encerrou o ano com 10.121 casos confirmados e 19 mortes, um crescimento de aproximadamente 224,18% em relação a 2023, quando o município registrou 3.122 casos. Com isso, 2024 se tornou o segundo ano com mais casos de dengue desde o início da série histórica em 2015, ficando atrás apenas de 2015, quando a cidade enfrentou uma epidemia com mais de 20 mil casos confirmados.

Além disso, o número de óbitos causados pela doença também aumentou drasticamente. Em 2023, foram registradas 5 mortes, enquanto em 2024, esse número saltou para 19, representando um crescimento de 280%.

Casos 

O Brasil já registrou quatro mortes por dengue neste início de 2025, segundo dados do Ministério da Saúde. Todas as vítimas apresentaram sintomas característicos da doença, como febre, dores no corpo e manchas na pele. Além disso, outras 62 mortes estão sendo investigadas para confirmar a possível relação com o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O número de casos suspeitos da doença também é preocupante: mais de 55 mil notificações em todo o país, com destaque para o estado de São Paulo, que concentra mais de 29 mil ocorrências. No estado, uma das mortes confirmadas foi registrada no município de Guaíra, na última terça-feira (14). Outros 51 óbitos ainda estão em investigação em território paulista.

Sintomas

Com a chegada do período de chuvas, os casos de dengue podem aumentar significativamente. A população deve estar atenta aos sintomas da doença, que incluem febre alta, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos, além de manchas vermelhas pelo corpo, calafrios, náuseas e vômitos.

O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, é fundamental para conter a proliferação dessas doenças. Qualquer local que acumule água parada pode se tornar um criadouro, como pratos de vasos de planta, caixas d'água destampadas, ralos pouco utilizados, pneus e garrafas. A conscientização e o cuidado contínuo são essenciais para proteger a saúde de todos. Pequenas atitudes, como eliminar água acumulada em casa e em áreas públicas, podem salvar vidas.

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