Com menos de um dia para a eleição da próxima Mesa Diretora da Câmara Municipal de Marília, os bastidores políticos já estão fervendo. O assunto que domina as conversas é quem será o novo presidente. A votação ocorrerá durante a primeira sessão de 2025, marcada para o dia 1º de janeiro, quando os eleitos nas eleições de outubro tomarão posse.
A disputa pela Presidência da Câmara ainda não tem nomes oficiais, mas alguns vereadores eleitos já estão sendo cogitados nos bastidores. O cenário político de 2025 será diferente, com o aumento da Câmara para 17 vereadores, quatro a mais em relação à legislatura anterior. Para vencer a eleição, o candidato precisa de 9 votos, ou seja, a metade mais um dos 17 vereadores, uma tarefa que promete ser estratégica e cheia de articulações.
A eleição da Mesa Diretora, tradicionalmente um jogo de xadrez político, costuma ser decidida apenas nos últimos momentos, muitas vezes no próprio dia da votação. Durante este período, conversas se intensificam, mensagens circulam nos grupos de WhatsApp, e encontros para discussões políticas são recorrentes, regados a café.
No que diz respeito à bancada de situação, estima-se que ela contará com entre 12 e 14 vereadores. Desses, muitos são apoiadores do prefeito eleito Vinícius Camarinha (PSDB), o que os coloca como favoritos para emplacar o novo presidente do Legislativo. Contudo, a dinâmica política pode ser imprevisível, e não seria surpresa se, uma parte da bancada se ‘rachasse’, criando uma terceira via.
A eleição do atual presidente da Câmara Eduardo Nascimento (Republicanos) para a presidência da Câmara, em 2022, ilustra bem a imprevisibilidade desse processo. Na ocasião, a eleição foi marcada por articulações inesperadas, que resultaram em um nome que não era o favorito, mas que acabou garantindo o apoio necessário para assumir a presidência no biênio 2023/2024.
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