O Brasil reduziu em 12% as emissões de gás carbônico equivalente (GtCO2e) em 2023 em relação ao ano anterior, conforme divulgou no começo de novembro o Observatório do Clima. No ano passado, o país emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, enquanto que, em 2022, foram emitidas 2,6 bilhões de toneladas.
Já Marília, que vem reduzindo lentamente suas emissões desde 2012, contribuiu apenas com 1,5% de redução das emissões em 2023. No ano passado, o município emitiu 674 mil toneladas de gases do efeito estufa, enquanto que, em 2022, foram emitidas 684 mil toneladas.
Uso da terra e Agropecuária
As mudanças de uso da terra foram responsáveis por quase metade das emissões de gases de efeito estufa no país (46%), com 1,062 bilhão de toneladas de CO2e. Segundo o observatório, a agropecuária registrou o quarto recorde consecutivo de emissões, com elevação de 2,2%. Com isso, a atividade econômica respondeu por 28% das emissões brutas do Brasil no ano passado, principalmente pelo a alta do rebanho bovino.
Em Marília, as mudanças de uso da terra foram responsáveis por um terço das emissões de gases de efeito estufa sobre a cidade (37,1%), 250 mil toneladas de gases. A maior parte das emissões vem da fermentação entérica (o popular “arroto” do boi), com 250 mil toneladas toneladas em 2023.
Resíduos e Energia
Os setores de resíduos e energia no município de Marília são as principais fontes poluentes (58,2%). O crescimento de emissões de dióxido de carbono equivalente foi de 1,7%. O resultado no setor energético está relacionado ao aumento do consumo de óleo diesel, gasolina e querosene de aviação no ano passado. Em 2023 os dois setores juntos foram responsáveis por emitirem 392.431 toneladas de gases de efeito estufa.
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